terça-feira, 29 de março de 2011

Será que aquele dia chega?

“O bom de um dia ensolarado, é que você compreende que a tempestade do ontem foi apenas uma chuva de verão. E que no futuro existe dias melhores, aquele dia depois de amanhã, sabe qual?” (Arthur Kaiser)

É minha gente, o tempo acabou, times up, game over, next. Toda aquela paixão momentânea se foi, com ela todo o amor que poderia acontecer. Não digo que me precipitei ao máximo, mas sei que vivi muito rápido o que poderia ter-se desenrolado por alguns meses. Com toda a minha insegurança inicial, que para muitos, é sinal de paixão, eu quis reverte-la em compreensão. Mas toda corda tem dois lados, se você a puxa mais para um lado, o outro logicamente fica mais fragilizado, comigo não poderia ser diferente. Ao mesmo tempo em que fui muito maduro, eu tornei-me mais vulnerável, mais atencioso, mais carente do que o normal. Eu falei sobre traição bem no começo, falei como a ausência machucava cada noite com as chuvas de outono em minha sacada, falei sobre como ela foi importante por ter tido o privilégio de ter conhecido o meu tesouro mais belo e lapidado. Não me arrependo de ter feito isso, eu senti que você era realmente especial. Eu passei por cima de fofocas, de sentimentos maquiavélicos juvenis, de falta de telefonemas, só não passei por cima de meu caráter. Depois de ter visto o filme “a verdade nua e crua”, eu não quis me transformar em um fantoche de um falso Arthur (como a protagonista se transformou em um fantoche de mulher perfeita pelo seu futuro amor), eu apenas quis ser eu,eu apenas quis amadurecer ao seu lado. Entretanto, eu não soube te olhar. Eu fui egocêntrico e carente em abundância. Não tenho o direito de roubar a sua liberdade e muito menos exigir atenção de você, que eu apenas conheço a uma semana. Desculpe-me. Foi complicado ouvir um “Sim” ao namoro e um “Não” para minha presença. “Isso também passará”: sempre falei isso em momentos ruins e sempre falarei. Eu vou perder uma pessoa que eu gostava de estar junto, mesmo não tendo muitas conversas, mesmo possuindo mundos diferentes (tanto sociais, financeiros e família), mesmo tendo sempre um pé atrás em tudo que era falado. Por que eu sou assim? Não sei. Talvez venha aquela velha frase: “Eu não nasci para o amor. Vou me cortar!” Levo em consideração, hoje, que não era o momento, eu preciso de um momento de maior descobrimento e realização, e não de uma pessoa para estar 24 horas em minha mente ou não possuir concentração para ler, apenas porque eu não recebi a ligação esperada. Ser jovem é também ser assim: amar em um dia, gostar no dia seguinte e no outro dia apenas olhar para trás e falar: “Eu vivi. Agora passou. A vida continua. Quem vem, vem!” Hoje eu vou dormir sozinho, aliás estou sozinho, mas quem foi que disse que na vida de adulto você terá sempre alguém ao seu lado? Ironia de vida e pensamento. 



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