domingo, 13 de março de 2011

As Cariocas: Jê, a nutricionista.

Finalmente chegou seu dia. A pessoa que me inspirou a escrever Segunda chance, um erro ilusório de um antigo relacionamento. De Minas para Bahia, da Bahia para Volta Redonda. Jê, é alta, tem um senso de humor peculiar a de povos do interior.Não digo quase uma caipira, pois tentou socializar-se na histórica cidade de Salvador. Lá, formou-se em nutrição. Um orgulho de ser a primeira da turma, por saber cozinhar os alimentos quando solicitados pelo mestre, por ser tão chata com o perfeccionismo. Encontro-a de férias, na cidade do aço, na casa de sua prima. Eu ainda não estava doente, estava no caminho de chegar lá. Encontramo-nos pela primeira vez depois de uma dose sensual de strip-tease pela web cam por parte dela. Que bunda era aquela? Quase um pão de açúcar. Subimos o morro, nos amamos na cama. Foi uma coisa tão “pele” que parecia que a atmosfera toda cheirava a sexo. Eu como de costume (e depois de tanto sofrer), não criei expectativas, mesmo depois da pergunta se iríamos nos ver novamente. Ela é carente, eu adoro dar atenção. Ela é intensa, eu costumo ser “hot n’ cold” quando estou principiando algum relacionamento. Ela procurava o homem para todas as horas, eu queria que tudo fosse diferente com ela devido aos meus antigos relacionamentos. Jê tem o pior defeito a meus olhos: ser imatura e não crescer com as equações que isso gera. Eu não gosto de joguinhos de briga, de ter DR todos os dias. Na boa, sou companheiro e não psicólogo, sua louca. No final de um mês, ela decide-se mudar para minha cidade. Hoje, descobri que foi por minha causa, um dos motivos. Na época, aquele amor arrebatador não se instalou em meu coração, eu não queria botar os pés pelas mãos, a carroça na frente dos bois. Seria tão difícil de entender? Mesmo eu demonstrando que estava com outra pessoa, ela me perseguia, achando que ela era o amor da minha vida. Gente, Como uma pessoa pode ter um ego tão grande para achar que E-U, amando do jeito que ela pensava que eu estava amando-a, poderia fazer que tudo isso se transformasse em joguinhos de “se fazer de difícil”? Cai na real, o lema é o seguinte: não dá assistência, abriu para concorrência, figurinha repetida não completa álbum, se for brilhante a gente pensa no caso. Acho que essas categóricas e enérgicas palavras foram fortes demais para fazê-la entender na época. Em um relacionamento, eu não quero ser o “maduro” (mesmo eu sendo contraditório em botar isso devido a todas as minhas experiências de vida), eu quero ser aquele que também precisa de cuidados, de ser ouvido, de acordar com uma mensagem ao alvorecer do dia. Dane-se, se você é assim: ciumenta, não gosta quando eu não te dou atenção, e depois achar no final da noite que um pedido de desculpa irá aliviar sua sentença. Você emerge o pior que há em mim, garota. Eu queria amá-la como já amei algumas pessoas antes. Ter zelo com suas preocupações. Entretanto, todas as vezes que você vigorosamente ripostou minhas falas, todas as suas sofismas em relação ao seu sentimento para comigo, fez com que eu me afastasse de você e partisse para procurar alguém perdido, na mesma situação a qual me encontro hoje. Eu casaria com você. Você é perfeita. Mas quem sabe quando o fruto estiver mais maduro? Não quero passar mal com fruta verde, sem coração, egoísta. Se quiser me encontrar, saiba como tratar-me, fiscalize seus actos, você não é a última bolacha do pacote. Adorei ser quem preenchia sua cama, conjugando o verbo usar: eu te uso, você me usa, ele nos usa (nosso coração), nós nos usamos (sempre quando rola um flashback). Beijos no corpo, cozinheira.



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