Não tem como se vincular, hoje, em uma rede social, televisão, rádio e
não se deparar com a terrível notícia em nossa região sulista de nosso
Brasil. Em meio a madrugada, pelas 02h da manhã, pais dormindo
tranquilos ou preocupados, enquanto seus jovens, de 18 a 22 anos em sua
maioria, são mortos queimados,
pisoteados, asfixiados por um incêndio em uma boate em RS. O motivo
ainda não é corroborado veementemente, mas tudo indica que foi provocado
por um integrante da banda que se apresentava no local ao ascender um
sinalizador e que este, por sua vez, acabou atingindo o teto junto com a
acústica revestida do local. O que leva uma pessoa a fazer isso? Festa,
diversão, efeitos abalados por bebidas ou narcóticos? Se nem cigarros
podem ser acesos em locais fechados, quanto mais um sinalizador! Começou
toda a multidão procurando a saída, porém esses jovens se esqueceram de
se aludir que havia apenas uma única porta de saída, a qual estava
trancada. O refúgio foi os banheiros onde pensavam que encontrariam a
luz da rua. Encontraram foi a luz no fim do túnel mesmo. Com toda a
confusão, a gritaria, na porta principal encontraram seguranças,
formados em barreiras, impedindo suas saídas. Queriam a comanda PAGA
para a liberação! Eu lhes pergunto ... São seres humanos esses
seguranças? Queriam, naquele momento, mostrar seus serviços e funções
que uma mera relação contratual os incubiu? O príncipo a vida foi,
infelizmente, mitigado pelo princípio a ganância numérica de uma relação
de consumo! Os poucos que conseguiram sair, pediram socorro e foram ao
mesmo tempo heróis e sobreviventes. Bombeiros e pessoas comuns, unidos,
para resgatar quem poderia sobreviver a tragédia sem tamanho. Muitas
pessoas estavam junto a porta principal, mortas, e outras quase morrendo
por toda a boate. Uma verdadeira prova de fogo contra o tempo. 245
mortes até agora, uma multidão para o reconhecimento cadavérico, junto a
choros e indignações. Ainda não há inquéritos abertos e muito menos
processos, mas a indignação em corações de muitos ganham poder a cada
lágrima que vemos. Não sou jornalista, muito menos um detetive, mas
espero que o dono da boate tenha o mínimo de dignidade em se
responsabilizar, que os seguranças contratados sofram de remorso em suas
celas junto ao seu tratamento psiquiátrico para saber lidar com a sua
falta de humanidade e que Deus possa confortar as famílias de cada
pessoa que estava ali por diversão. Cumprindo seu papel de ser jovem e
que não tinham a mínima intenção de ter a sua vela da vida apagada por
uma chama ainda maior! Meus sinceros pêsames e conforto aos corações que
ainda batem por aqueles que se foram." (Arthur Kaiser)
"Então você escreve por reconhecimento interior e externo mundano, compartilhamento de informações seja por vontade, seja por carência. Escreve, pois precisa ter alguém nem que seja sua mãe para ler suas anedotas, escreve, pois é algo que você nunca sentiu prazer e excitação e agora, sem explicar o porquê sente-se completamente feliz, como se fosse o seu momento,escreve porque as palavras brotam de sua mente sem explicação."