sábado, 12 de março de 2011

Bebidas, amores, porres!


Meu amigo Garçom, obrigado por fazer-me ter uma insônia. Estou quase a ir de encontro ao asfalto gélido e do refresco da madrugada. Andar para que um pingo de sono venha. Hoje o dia foi longo, camarada. Almoçei com antigas amigas. Uma chorava por um homem que este por instante a rejeita, em troca ela pega cinco, mas ama o cafageste e seu coração é dele. Almoço caro é almoço bom. Bartender! Trás uns petiscos e suspende o álcool amigo. Deixe-me continuar, pegue uma cadeira da mesa ao lado. Deixando o feriado de lado, a minha professora decide faltar, em vez de hotelaria, tive aula de entrevista de emprego. Na boa, eu estava longe, bem longe daquela aula, mesmo anotando algumas informações e tomando “esporro” por causa de meu celular ligado e que havia tocado. Brother, que saudade que eu estava de ser chamado atenção, desde o último ano do ensino médio (quando fui convidado a me retirar da sala, algumas vezes, quando eu ia na aula). O melhor dessa situação, se é que foi alguma coisa divertida, foi quando o celular do professor tocou depois da grande “chamada no ovo” – coitado, em toda a minha ironia eu fiz questão de soltar um riso e alertá-lo da rigorosa vibração de seu celular, afinal o que se faz, se paga. A padaria perto de meu curso está sendo o lugar onde achei o melhor cafezinho. Vício é vício, cada um tem o seu. E a noite chega finalmente, cara. Mesmo com os planos mudados, foi muito divertido. Um barzinho, uma mesa, a “loira” gelada para começar. O álcool não é meu amigo, evito-o ao máximo, pois me dá sono. Broxante, não? Entretanto, estávamos ali para comemorar, conheci mais uma simpática lady de pessoa. As fofocas pós carnaval não poderiam faltar: o quem ficou com quem, o babado da menina que deu no cemitério (FORTE, QUENTE, QUASE EXPLOSIVO!). Depois de três caipirinhas de morango chacoalhadas, tomei finalmente meu primeiro “pseudo porre” da vida. Eu não me sentia, companheiro. Eu falava, mas não sabia o que falava. Eu me lembro de tudo, não me venha com essa piadinha. Se algum dia eu tivesse alguma reputação a zelar, a pinga (vodka, vinho, cerveja) iria tirá-la. Mesmo conformando-me que sempre que estou com alguém é em alguma mesa de bar, padaria, sempre reencontro pessoas. Karlinha foi um ótimo exemplo. Mesmo eu dando vexame, rindo muito (sabe quando você não pode rir e assim sendo você tem mais vontade de rir?). Ela conversou, me abraçou e me lembrou onde eu iria descer. Mesmo o álcool tripudiando em minhas veias, valeu muito a pena. Você já deve estar cansado né? Tantos loucos a sua volta e você ouvindo geral. Eu cobraria por cada conversa ouvida. Ah, você não é mercenário? Corta essa, comigo não. Celular tocou, 46 vou tomar e hoje só rivotril pra salvar, oremos.

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