terça-feira, 15 de março de 2011

Caminhada matutina com planos. Noite relaxante com Andréia.


Estou achando que esse blog está ficando muito depravado, muito a lá Bruna Surfistinha. Mas o que eu posso fazer? Tem horas que preciso dar um de “Arthur Surfistinha” (#alouka). Hoje foi o primeiro dia que acordo cedo desde muito tempo. Se quiser ver-me sem humor e sem paciência, tente conversar comigo pela manhã. Depois espero que me perdoem de tarde. Acordo ás 09h00min em ponto. Karlinha já estava em frente a minha casa anunciando-se. Tênis de corrida, Boné, Protetor. O sol não estava muito quente, finalmente Volta Redonda decide se refrescar. Papo vai, papo vem. Quase 7 meses sem contato, é muita saliva para gastar e tempo para dispor disso. Decidimos procurar algo no Canadá. Uma das coisas que mais gosto na Karla é seu poder de sonhar. Se a cada vez que um pensamento dela tivesse uma asa delta, ela levantaria vôo varias vezes por dia ou viveria nos ares. Em compensação, é daquele tipo de amiga presente quando está solteira, e amiga ausente quando está namorando. Eu te perdôo. Planos em mente, procura de trabalho. Essa vida de ficar em casa não está dando muito certo. Eu sou da rua, me formei lá. À noite, não hesitei. Encontro uma mulher mais velha, depois descubro que ela é esposa de um militar. Minhas pernas bambearam. Imagine eu? Com essa cara ingênua, super inocente, sendo perseguido por um federal? Ai, o que é um peido para quem já está todo cagado? Se atira, né. No começo a beleza não era seu forte, mas me deixou tão à vontade no carro, conversando naturalmente, sem perguntas íntimas (algumas até foram, mas nenhuma com intenção de invasão de privacidade). Procurava usar toda a minha psicologia, queria analisá-la, saber onde eu estava me metendo. Baixei a guarda. Não havia motivos para tanta insegurança. Ela passa no banco, “hoje a giripoca vai piar”. Fomos para o motel mais vagabundo de Barra Mansa, Capricórnio (Nathy loira, lembrei de você). Eu até lhe sugeri o Blue Star (mais arrumadinho e não tem pinta de motel de beira de estrada), mas nada resolvido, a família dela conhecia gente por aqueles cantos. Na boa, eu me sentia um assaltante. Escondendo-me do mundo, de todos, em um carro que nem ao menos era o dela, entrando em um motel mais mal falado da região. Chegando ao quarto, não era tão ruim, era caído, mas a cama era igual de alguns que eu já fui. O diferencial de mulher casada está na cama. Não digo experiências (pois tem muita novinha por aí, abrindo as pernas por pouca coisa), mas o jeito de como lidar com o parceiro, as posições, até mesmo o carinho é diferente. Todo calor em nossos corpos não deixou que a conversa fosse extinta, um dos aspectos de maturidade que tanto procuro. Foi bastante excitante esse jogo de CSI. A caminho de casa ainda ficamos conversando um pouco. Ela irá voltar para o Rio hoje (de encontro ao marido). No fundo isso não me machucou como antes. Sabia que era só aquele tempo e acabou. O meu lema “no time, no Love, no out of the focus” ainda está de pé. Só a minha carteira que nem foi mexida. Ela pagara o motel.  

2 comentários:

  1. Oi
    Obrigado por seguir meu blog. Seguindo o seu também.
    Para ser sincera, adorei seus textos. Claros e simples.

    Bjos
    Carla

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  2. São poucos blogueiros que tem a sua coragem. kkk' Gostei muito e essas confissões (pelo menos, parecem verdadeiras) dão um grau maior de proximidade entre o autor e os leitores.

    Adorei.

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