Estou achando que esse blog está ficando muito depravado,
muito a lá Bruna Surfistinha. Mas o que eu posso fazer? Tem horas que preciso
dar um de “Arthur Surfistinha” (#alouka). Hoje foi o primeiro dia que acordo cedo
desde muito tempo. Se quiser ver-me sem humor e sem paciência, tente conversar
comigo pela manhã. Depois espero que me perdoem de tarde. Acordo ás 09h00min em
ponto. Karlinha já estava em frente a minha casa anunciando-se. Tênis de
corrida, Boné, Protetor. O sol não estava muito quente, finalmente Volta
Redonda decide se refrescar. Papo vai, papo vem. Quase 7 meses sem contato, é
muita saliva para gastar e tempo para dispor disso. Decidimos procurar algo no
Canadá. Uma das coisas que mais gosto na Karla é seu poder de sonhar. Se a cada
vez que um pensamento dela tivesse uma asa delta, ela levantaria vôo varias
vezes por dia ou viveria nos ares. Em compensação, é daquele tipo de amiga
presente quando está solteira, e amiga ausente quando está namorando. Eu te perdôo.
Planos em mente, procura de trabalho. Essa vida de ficar em casa não está dando
muito certo. Eu sou da rua, me formei lá. À noite, não hesitei. Encontro uma mulher
mais velha, depois descubro que ela é esposa de um militar. Minhas pernas bambearam.
Imagine eu? Com essa cara ingênua, super inocente, sendo perseguido por um
federal? Ai, o que é um peido para quem já está todo cagado? Se atira, né. No
começo a beleza não era seu forte, mas me deixou tão à vontade no carro,
conversando naturalmente, sem perguntas íntimas (algumas até foram, mas nenhuma
com intenção de invasão de privacidade). Procurava usar toda a minha
psicologia, queria analisá-la, saber onde eu estava me metendo. Baixei a guarda. Não havia motivos para tanta insegurança. Ela passa no banco, “hoje
a giripoca vai piar”. Fomos para o motel mais vagabundo de Barra Mansa,
Capricórnio (Nathy loira, lembrei de você). Eu até lhe sugeri o Blue Star (mais
arrumadinho e não tem pinta de motel de beira de estrada), mas nada resolvido,
a família dela conhecia gente por aqueles cantos. Na boa, eu me sentia um
assaltante. Escondendo-me do mundo, de todos, em um carro que nem ao menos era
o dela, entrando em um motel mais mal falado da região. Chegando ao quarto, não
era tão ruim, era caído, mas a cama era igual de alguns que eu já fui. O diferencial
de mulher casada está na cama. Não digo experiências (pois tem muita novinha
por aí, abrindo as pernas por pouca coisa), mas o jeito de como lidar com o
parceiro, as posições, até mesmo o carinho é diferente. Todo calor em nossos corpos não
deixou que a conversa fosse extinta, um dos aspectos de maturidade que tanto
procuro. Foi bastante excitante esse jogo de CSI. A caminho de casa ainda
ficamos conversando um pouco. Ela irá voltar para o Rio hoje (de encontro ao
marido). No fundo isso não me machucou como antes. Sabia que era só aquele
tempo e acabou. O meu lema “no time, no Love, no out of the focus” ainda está
de pé. Só a minha carteira que nem foi mexida. Ela pagara o motel.
"Então você escreve por reconhecimento interior e externo mundano, compartilhamento de informações seja por vontade, seja por carência. Escreve, pois precisa ter alguém nem que seja sua mãe para ler suas anedotas, escreve, pois é algo que você nunca sentiu prazer e excitação e agora, sem explicar o porquê sente-se completamente feliz, como se fosse o seu momento,escreve porque as palavras brotam de sua mente sem explicação."
terça-feira, 15 de março de 2011
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Oi
ResponderExcluirObrigado por seguir meu blog. Seguindo o seu também.
Para ser sincera, adorei seus textos. Claros e simples.
Bjos
Carla
São poucos blogueiros que tem a sua coragem. kkk' Gostei muito e essas confissões (pelo menos, parecem verdadeiras) dão um grau maior de proximidade entre o autor e os leitores.
ResponderExcluirAdorei.