quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Ilha Grande, a minha Bali.


As pessoas não agüentam mais me ver viajar, mas meu sonho é conseguir aquele passaporte diplomático e exercer minha futura profissão. Ao chegar de meu cruzeiro, já preparei minha próxima viagem: tenho que emagrecer mais e voltar a minha realidade – acreditem, é estranho quando você volta de uma pequena viagem a outros países, você não sabe o que fazer mais, eu tinha a minha rotina feita na Costa Fortuna. Minha prima de Espírito Santo estava em Volta Redonda a minha espera, fomos ao shopping e assistimos a um filme em 3D (adorei a nova sala 2 do cinema, totalmente reformada e os óculos não são de plástico vagabundo). Minha mãe me liga, hora de partir: Ilha Grande! Aqui vou eu. Arrumo minha mala ás pressas, volto a Vila Histórica para um passeio noturno com a minha irmã do coração, Karynn Kaiser. Conversamos ao luar sobre o que perdemos e o que deixamos de contar um para o outro, tudo isso com uma dose de tequila. Não ligava para hora, eu tinha que acordar ás 06h00min bem disposto para um trajeto de carro até Conceição de Jacareí. Pego uma lanchinha, chego cedo ao meu destino. Esta ilha sempre me encantou, não só por suas belezas naturais, mas por toda calma que ela transmite e que não é encontrada nos grandes centros urbanos. Eu já venho aqui a anos, não estava mais interessado em vir, outrora sei que essa minha nova jornada vai ajudar-me a mudar de opinião – assim espero e confio. Vou direto à Praia Preta, a praia mais perto de minha casa aqui no Abraão. Suas águas cristalinas fizeram-me comparar com as de Porto Belo (SC): não é a mesma coisa, Porto Belo não chega nem aos pés da Ilha Grande, é belo mas perde para a grandeza. Depois fomos todos ao Caxadaço (um poço de água doce onde possui um escorrega que as crianças adoram). Á tarde eu peguei meu pé de pato e fui nadar. Havia um cruzeiro da Costa aportado aqui, água quente e onda. Quando estou nadando é como se eu conversasse comigo mesmo: o que será de meu futuro? Se estou trilhando o melhor caminho? Haverá muitas tempestades a qual meu barco poderá suportar? Na ida foi tranqüilo, mas na volta, foi difícil. Era como se cada onda não quisesse minha presença ali, eu teria que vencê-la. Eu sou muito “mandão”, no mar eu perco esse meu poder – fico com raiva e alegria ao mesmo tempo por isso. Eu estava ali não sendo desejado, mas ao mesmo tempo um convidado a participar da melhor parte da tarde, a subida da maré. Cheguei ao final da praia aliviado e pensando se todos os meus dias serão assim: se meu corpo virasse sol, se minha mente viraria sol, e aqui, não chove e não choverá! Tenho mais 9 dias no paraíso, meu SPA natural, a minha Bali do Paraguai.          




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