Pego uma carona para Volta Redonda para chegar a tempo em
casa. Angra dos Reis ás 07hs50min a.m, dia ensolarado e quente, Fiat Punto (que
carrão!!!). Tirei minha vó da cama, gostei muito de te ver leãozinho. Deito na
cama até perder a hora do almoço. Sou seqüestrado por Jenny Thuler, que saudade
que eu estava de andar a toa e rir dos planos futuros. Comentamos como seria o
nosso começo de semestre: pretendo fazer um curso de hotelaria na Microcamp,
curso de italiano, tirar minha carteira de motorista e estudar para o
vestibular que acontecerá no meio do ano. Tudo está me levando para o mesmo
caminho de Liz. Quando ouvi o soar do “Buon pomeriggio” em meus tímpanos me
apaixonei, quero aprender essa língua. Volta para casa, malas arrumadas, carro
ligado. Eu nunca tive tanta experiência com Deus, como já havia citado antes. Quero
me aproximar mais, ver coisas que meus olhos ordinários não conseguem enxergar,
sentir coisas que apenas o coração pode traduzir e não a mente. Quando minha vó
me falou desse encontro focado nas famílias que ocorreria na Canção Nova, não
pude deixar escapar. Deus para mim foi um amigo distante, uma pessoa que
você conversa, mas não sabe se está sendo escutado. Uma fé que eu tento
entender nas pessoas, sociedades secretas contra o cristianismo. Eu vim poucas
vezes a esse lugar, muita das vezes apenas por diversão. Não me envergonho, sou
humano de mais para perceber isso naquele tempo. Nunca li a bíblia totalmente ou qualquer
outro livro sagrado. Hoje estou aqui, deitado, preparando as coisas
para o meu dia de amanhã percorrendo cada espaço daquela chácara, comprando vários
livros que contribuirão para a minha ignorância se desfalecer em certos assuntos, desaparecer
por inteira, se for o caso e dar lugares a boas perguntas (o importante não é a resposta, e sim a
pergunta bem feita) que iluminarão o meu ser por inteiro. Desejo ir embora com
um sorriso de uma criança, mas com um coração de adulto. Amém.
“Can you meet me halfway?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário