sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Punta del Est, a riviera uruguaia.


“– Ai que absurdo! Eu quero aquele Volvo com um vampiro dentro. Tem como?” (Paty Beijo)

Esperamos muito tempo para poder embarcar nos catamarãs, meu pai havia perdido a hora (coisa normal de Fabiano). Chegando ao porto, não se falava de outra coisa: “Que lugar é esse? Eu quero morar aqui.” As ruas são como as de novela, com desfiles de carros (Volvo, Ferrari, Audi, BMW). Aqui você pode dizer: - Eu tenho um carro. As casas de frente para o mar e os barzinhos são os complementos de um calçadão. Decidimos achar o centro da cidade, uma praça com uma feira de artesanato local. Pegamos um táxi tour. Partimos rumo à orla (onde fica a Ilha da revista Caras), o encontro do rio La Plata com o oceano, Praia Brava com suas mãos saindo da areia, seguimos depois até os bairros argentinos e brasileiros. Todos aqueles palácios, festival de competição de jardinagem, carros estacionados na porta das casas que não possuem muros, tudo isso fazia me recordar de minha vó, ela se amarra nessas coisas. Para você ter uma idéia, aqui o salário mínimo é de 400 dólares, só o jardineiro da casa da família Grandene (empresa brasileira) recebe seus lindos 1.500 dólares ao mês, imagina quanto que não ganha um gigolô aqui? Se nada der certo em vez de virar Hippie ou me casar, eu posso vir para cá - simples assim. Passamos pelo Conrad hotel que faz parte da rede Hilton de hotéis – a diária é de 600 dólares, a mais simples, você paga a comida do cachorro da Paris Hilton, BABE! Pedimos ao nosso motorista que nos informasse sobre uma churrascaria boa e barata. Sentimos a diferença na hora, comparando com os bistrôs argentinos: fomos muito bem atendidos, prato de primeira qualidade, serviço de mesa rápido e eficiente – totalmente diferente dos argentinos que possuem o rei na barriga. Até o chorizzo (seria o nosso contrafilé) é melhor que o deles, fiquei estupefato. Não tínhamos muito tempo, tínhamos que já voltar para o Costa. Fomos até o Freedo nos despedir daquele maravilhoso sorvete, nunca havia visto nada igual. As pessoas de Punta Del Lest possuem grana, sabem como gastar seu salário, escolhem as melhores coisas, mas não esquecem que a vida tem que se viver. Você pode possuir muita coisa, mas não ter nada. Aqui eles têm muita coisa e não deseja guardar para depois. Creio que o Dolce far Niente é usado aqui. Uma cidade do litoral. Com pessoas bonitas. Com belas e suculentas comidas.Tudo ao redor é aproveitado: praia, carros, comida, homens e mulheres. Precisa de algo mais? Punta Del Lest, eu te amo!




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