quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mi querida Buenos Aires.


Finalmente chegamos ao Porto, Buenos Aires me esperava. Tento achar um táxi. Na saída do terminal um argentino teve a cara de pau de cobrar 40 reais para levar-nos até a Casa Rosada. Já comecei a ficar estressado, quando eu falo que não gosto de argentinos em plena sede do governo deles, eles viram a cara – Foda-se! Se você não fizer ou comprar aquilo que eles propõem, eles viram a cara e ainda te xingam, gente mimada. Voltando... a Casa Rosada é linda. O que eu achei mais interessante ao seguir até a Cálida Florida e a galeria Pacífico é que na maioria das esquinas tem uma estação de metro – já fiquei imaginando o meu trajeto que irei fazer amanha sozinho por essa cidade. A Cálida Florida é cheio de lojinhas, lembra muito a Amaral Peixoto de Volta Redonda, como era domingo, as lojas estavam fechadas. Combinamos de almoçar em Puerto Madero, onde se encontra a Pontifica Universidade Católica e os melhores restaurantes de Buenos Aires. Aquele bairro é sensacional, parece as ruas de Miami sendo cortadas por um rio. Eu finalmente pude comer novamente meu “ojo de bife” por $107 pesos (no Brasil seria o coração da alcatra, carne maravilhosa apenas importada da argentina por uma importadora em São Paulo e servida no bistrô argentino-uruguaio de Campos de Jordão ao qual eu estive). As frutas aqui são diferentes, não possuem gosto – o limão usado para fazer a limonada argentina então, nem se fala, Pula! Eu vou valorizar mais a nossa água brasileira – a água daqui é de geleira, possui gosto esquisito e custa 6 reais (mais caro que em Campos do Jordão que era 3 reais). Partimos em direção ao La Boca onde se encontra o estádio do Boca Juniors. Entramos e vemos o gramado. O bairro é barra pesada, temos que nos vigiar de todos os lados. Ao retornar para o Costa, eu tirei algumas fotos do navio para mostrar ao Brasil como o sol dessa cidade é diferente, tudo mudo, tudo fica simples. Traje Social, noite na esquina Carlos Guardel. Um espetáculo de Tango foi uma das coisas mais bonitas que já pude ver – você se emociona, interage e sempre se lembra da pessoa que você gosta, pois o Tango fala justamente disso, do afastamento, do largar, do desapego mesmo gostando. Foi meu primeiro dia na cidade que mais queria conhecer, não gastei um dinheiro se quer (o free shopping do navio é muito mais barato que nas ruas), mas vou dormir pensando e dançando nas pessoas que gosto que estão no Brasil, as quais eu tive que deixar e partir. Eu dançarei o meu tango e “Don’t cry to me aaaaaaaaargentinaa”.    






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