segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal x Realização interior


buddy call: - Quando iremos nos ver de novo?
 
eu: - Eu ligar-te-ei.”

Ao mesmo tempo em que estou com as pernas moídas, estou repleto de ânsia de felicidade. Quando cheguei para passar o natal com a minha família em Volta Redonda, cheguei com verdadeira preocupação com o começo de depressão e síndrome do pânico que minha avó estava começando a ter. Ela não dormia, sentia-se triste, vontade de chorar repentinamente e perdeu a maneira de viver. Foi até irônico: eu acabo de curar-me da minha e a doença a atinge. Mas como parte dessa doença ataca o emocional da pessoa, foi apenas eu chegar para ela voltar a ficar melhor. Começamos os preparativos, comidas e doces. Agora eu sinto que posso retribuir toda a ajuda que meus avós depositaram em mim quando eu mais precisei. Ser filho de uma mãe de 34 anos e um pai de 36 anos não é para qualquer um, é uma realidade maquiavélica. Eu cresci sendo filho dos meus avós e não sou tão mimado quanto dita a regra. Minha experiência em Angra serviu para meu encontro marcado com Jesus novamente, hoje ele é meu psicólogo à noite, antes de dormir. A véspera de natal passou regada a família de meu tio que morava aqui em casa. Mas hoje, dia 25 de dezembro, foi mais divertido. Todos estavam à mesa, com alguns novos integrantes, mas era como nos velhos tempos. Meu pai teve que dá o showzinho particular e eu tive que sair. Botei um tênis de caminhada, um short e sai. Eu estou bem mais moreno e bem mais magro, o que as pessoas nada reparam né, adoro. Marco um encontro, tive que cair em tentação e “tirar o atraso”. Tinha que testar se estava na ativa como eu era. Não foi diferente, 2 horas de puro calor vespertino. Sempre me recordava da pessoa que amo, pensava se estava usando a pessoa que estava em meus braços, mas nada daquilo importava. Eu tinha que fazer tudo aquilo. Na volta a casa, eu era uma criança de novo. Sentia que todo meu corpo pertencia a mim novamente, eu continuava amando a mesma pessoa, eu tinha feito sexo com uma desconhecida em pleno Natal e ainda teria uma noite família pela frente. Não quero ser nunca desrespeitoso com o significado desta data, mas foi uma tarde romântica como eu tinha antigamente. O Natal para mim foi luz e reencontro pessoal, foi atenção e meditação, foi lembrar que o pai dos futuros pode rejubilar um coração de um filho pródigo que tinha medo de ser quem era e aceitar sua missão. Feliz Natal a todos!


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