sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Por que um blog?


Pessoas questionam-me porque decidi fazer um blog. Para mostrar que sabe mexer e interagir com a Internet? Cara, sou um pato para certas coisas ligadas a tecnologia e informação, mas gosto do efeito globalizante do século XXI e um destes efeitos é a abrangência da Internet. Para querer se penetrar a um grupo onde faz parte apenas às pessoas que escrevem bem, com conteúdo e famosas? Não sei todas as regras de concordância, regência e colocação pronominal exigidos para tais demonstrações ilustres de nossa língua portuguesa; meu conteúdo é baseado em fatos atualizados tanto do mundo para comigo como eu para com o mundo, para ócios de um ou desdenhas de outros e ser famoso é questão de ponto de vista e referencial de cada pessoa avaliando a outra. Ah, então você está fazendo por modinha? Meu conceito de modinha é diferente. Não levo a sério modinhas de fumar, modinhas de “dá um tapinha” ou modinhas de pegar pessoas do mesmo sexo, apenas por diversão ou por querer repetir atos de outras pessoas, esse HOT N’ COLD teenage já é manjado e clichê. Prefiro o ser ou não ser, sua mente é seu guia e direis com quem tu andas e direis quem tu és. Depois de tudo isso, a pessoa olha para mim e fala em tom irônico: você quer ser um escritor, psicólogo? Eu apenas tenho uma resposta plausível a esta pergunta: Só existem duas coisas infinitas: o universo e a estupidez humana, hoje, agora, neste momento só tenho dúvidas quanto ao universo. Resumindo, mal sabia ela que meu todo não é soma de minhas partes e eu não poderia me encaixar em qualquer vã filosofia a dela usada. Se tivesse a pergunta: então você escreve por fogo no rabo, reconhecimento interior e externo mundano, compartilhamento de informações seja por vontade, seja por carência, escreve, pois precisa ter alguém nem que seja sua mãe para ler suas anedotas, escreve, pois é algo que você nunca sentiu prazer e excitação e agora, sem explicar o porquê sente-se completamente feliz, como se fosse o seu momento, escreve porque as palavras brotam de sua mente sem explicação, mostrando a verdadeira essência e solução como a abertura do Mar Vermelho.  Se ela tivesse perguntado me isso eu levantaria minhas mãos, ergueria minhas sobrancelhas como um sinal de submissão e diria: desejastes ser psicóloga ou escritora? Inteligência é afrodisíaco, estupidez um erro e ignorância uma rua sem saída.


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