sábado, 27 de novembro de 2010

Para Sempre, Com Sempre, E Sempre


"- Quem é minha Best?
  - Eu, Biii Linhares."

Uma das operações mais lindas que um ser humano pode realizar é a reciclagem de uma amizade. Primeira vez: Ela estava na mesa do recreio no mesmo colégio que eu estudava e nunca antes fomos aprensetados um ao outro. Tensão, véspera de teste. “– Boa sorte!” Segundo ano: Fui trocado de turma por motivos de mapeamento e bagunça. Em que turma me encaixo? Simplesmente na dela. Terceiro ano: brigas, amizade, dois mimados. Somos o exemplo perfeito que dois iguais não se atraem, mas que se combinam. Não adianta reclamar, uma hora um vai ter que ceder e abaixar a cabeça. O problema é: quando? por que devo fazer isso? Por que ele (a) merece meu respeito? Por que ele (a) fala coisas que não entendo e não concordo, quando Senhor? A solução está em nossos olhos, em nossos corações. Quando a força da amizade faz cair nossas mascaras oculares permitindo, assim, que enxerguemos melhor qual lado está mais equilibrado. Não falo em “dar o braço a torcer”. Estaria sendo hipócrita e irracional com minhas próprias convicções. Falo em você colaborar com a teoria do outro, incrementando suas emoções, seus desejos, suas vivencias. “água mole e pedra dura tanto batem até que fura”. Eu e minha Best já tivemos nosso momento “durepox” e hoje podemos dizer: Somos uma amizade renovada. Como listras de zebras, o preto e o branco têm que estar unidos para dar aquela característica inata da zebra, mas não se combinam não se misturam, mas sim dependem um do outro para se complementarem. Hoje eu sei, por onde quer que eu vá, levo você no olhar. Você fez parte da minha vida e me ajudou a escrever minha história. Poucas pessoas têm amigos, os meus eu não vendo, não alugo e não empresto.  Quero-os para sempre, comigo e sempre. 


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