sábado, 27 de novembro de 2010

Então é Natal. Enfeites.Talismã


Árvore, bonecos de neve, flores. É tão engraçado o clima de Natal das pessoas. Minha amiga recebe um e-mail todos os dias com a contagem regressiva dessa data tão festiva, acolhedora, família. Para uns é tempo de comemorar, para outros o Natal é um trauma. Vendo por este lado eu até concordo: não queria estar em um abrigo e não poder abraçar quem eu gosto, ser criança e não poder ter a magia de sentir que alguém se lembrou de você e trouxe um presente, um carinho, um agrado; não queria sentar sozinho a mesa tomando um vinho e desejando feliz natal a meu cachorro. Festa. É disso que eu gosto. Luzes, magia, encanto. Hoje minha casa parece um parque temático: A casa do Papai Noel dos Barboza. Mesmo tendo alergia a poeira, fiz questão de ajudar no mínimo que eu pude. O resultado não podia ser diferente: merecia até uma foto e um post em um desses anúncios de casa decorada. Minha avó, como de costume, muito habilidosa e muito delicada montou a sala de estar que eu vou lembrar quando estiver longe, comemorando o Natal em lugar que não me pertence, não é onde o meu coração está. Falamos de comida, de que doces iremos preparar, que pessoas iriam se alegrar em passar o natal com a gente, como serão nossos agradecimentos, mas nunca se esquecendo do verdadeiro aniversariante. Depois de tudo pronto nos sentamos no sofá que ainda contém cheiro de novo, acendemos todas as luzes e rimos. O que eu pude sentir foi uma onda nostálgica e avassaladora que me tirou de onde eu estava e apenas deixou em meu corpo a felicidade daquele momento. Eu, minha vovó e meu vovô (confesso que nunca usei esse tipo de termo, mas acho o mais apropriado para expressar o espírito protetor que tenho para com eles). Família, pela primeira vez eu vi o que era. Meus avós, meu talismã que está no centro dessa união. Minha lindona, Meu herói. Eu amo vocês -Dim blon, Dim blon.




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